Kms dia: 52,36Kms
Acumulado: 133,06Kms
Custos: 35,6€
O parque de campismo da Praia de Mira é grande, agradável, dentro dos preços caros (13€ os 2 mais a tenda), bem localizado, mas no verão não é o mais indicado para quem quer descansar. Um padrão observado é o facto de toda a gente estacionar o carro perto da tenda e utilizá-lo como apoio. É um sinal claro de que vem acampar porque é mais barato, não porque gostam ;o). Uns vizinhos não muito próximos punham música do auto-rádio a altos berros e fizeram festa até tarde. Compreende-se que queiram divertir-se mas num parque com companhia não é o ideal.
Uma coisa boa de quem viaja de bicicleta é que se dorme BEM, e nós mal adormecermos nunca mais fomos incomodados ;o).
Enquanto tomávamos o pequeno-almoço fui cumprimentado pelo nosso vizinho. Veio dar-me os parabéns por proporcionar uma viagem deste género ao Gustavo. É sempre agradável ouvir um elogio destes...sentir-me compreendido em vez de criticado ;o)
Saímos para sul, bem cedinho. A ideia era fazer as retas das matas nacionais, mas o mau alcatrão não nos deu vontade de seguir. Fomos atrás de uns ciclistas que seguiram na nacional. Com bom alcatrão e berma generosa foi agradável ganhar kms pelo fresco.
Passando pela Tocha circulámos em plena feira de domingo...uma feira enorme.
As retas das estradas da mata
Um desvio da nacional para descansar um pouco
A feira da Tocha
Subimos até aos 170m de altitude
E descemos tudo logo a seguir
Após a Tocha sabíamos que íamos apanhar a primeira subida.
Entre a proposta de seguirmos para Quiaios e fazer a estrada mais perto da costa ou fazer a nacional subindo menos e ir direto à Figueira da Foz, o Gustavo preferiu esta última. Com calor e a ter que empurrar a bicicleta o Gugas já não estava a achar piada à coisa...quem acharia?
Com promessas de almoçar em grande no topo e depois ir à praia da Figueira lá seguimos, mas ao chegar ao topo (o GPS marcava 170m de altitude) quem é que quer parar? O Gugas desata a descer e só parámos perto do Pingo Doce da Figueira onde um pequeno relvado, umas mesas e umas cadeiras na sombra nos atraíram.
Fizémos uma massa com atum, cogumelos e milho com uma salada de tomate e pepino e consolámo-nos. Quando comíamos as uvas apareceu a D. Teresa com uma garrafa de água e 2 copos. Diz que o sítio é muito agradável e que por isso tem muitos visitantes. Ainda nos foi encher o jerrycan com água fresca e desejou-nos uma boa viagem! Eta gente boa.
A mesa montada
O Gugas a compor o seu prato
Atum de Aveiro, comprados na Barra...o melhor que já comi!
A D. Teresa que nos deu água
E a D. Fátima que nos guardou as bicicletas
Pela marginal gigantesca da Figueira
e muitos metros para dentro da praia
Até onde deu para ir e onde ficámos a brincar
Um porto já no rio Mondego
Seguimos para a Figueira. Fomos para um parque aproveitar mais sombras e comprar uns gelados. Aqui a D. Fátima disse que podíamos estar à vontade que nos guardava as bicicletas. É bom contar com a bondade desta gente toda pelo caminho.
Fomos pela ciclovia que percorre toda a marginal da Figueira. Uma praia enorme e belíssima com oásis, campos de jogos, muitos passadiços, mar lá ao longe e até um circo. Não é difícil perceber porque é que o Gustavo disse que era a praia mais fixe que conhecia.
Parámos onde o passadiço acabou e jogámos à bola, aos gormitis e outros jogos. Estava um dia agradável, quente mas com uma brisa agradável. Quando nos despachámos enviámos um SMS para o Tiago Jorge, um Warmshower da Figueira com quem tinhamos combinado hospedagem na noite anterior mas que por causa do problema da roda não tinhamos conseguido chegar a tempo. Retornou-nos outro SMS desta vez a convidar-nos para ficarmos nesta noite. Com pena nossa já íamos a caminho da ponte sobre o Mondego, cujo acesso não é nada simpático.
Primeiro mandaram-nos por um local onde não podíamos passar pois eram vias rápidas :o( Depois lá encontrámos o acesso, mas com o trânsito era pouco agradável até encontrarmos uma entrada para um passeio ao longo da estrada e da ponte.
A ponte é imponente, assim como a largura do Mondego na sua foz. Atravessámos e a nossa ideia era bater uns 15Kms até Carriço para evitar o trânsito infernal da segunda de manhã.
Ao descer a ponte, o Gugas começa a sentir o chapéu a tentar voar e na ânsia de o tentar apanhar ia caindo. Eu estava a visualizar tudo e ainda gritei para que deixasse ir o chapéu. Vá que conseguiu controlar bem a bicicleta e nada de grave aconteceu, à parte do susto. Já na povoação da Gala, fomos em direcção ao Orbitur com ideia de apanhar a nacional.
Ao chegar ao parque o Gugas fez novamente o pedido para ficar ali. Estava assustado e cansado da praia. Acedi, montámos campo cedo e ainda fomos à piscina. Jantámos uma polenta com chouriço e vegetais e fomos para a sala de jogos enquanto as melgas nos atacavam forte e feio.
A travessia do Mondego
Imponente
Montámos campo cedo
Como comer pêssegos da lata 1
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7
Fomos ao vício
Estafados após um domingo bem passado fomos dormir. Amanhã é segunda-feira e vai toda a gente sair para a estrada! :o/
Xixi, cama
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1 comentário:
Adoro ler isto, meus! ;o)
Que aventura linda!
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