sexta-feira, 7 de março de 2008

Viagens do Manandré.....agora pela Índia

A única coisa que podem aprender com a minha experiência, isto não a vivendo, é que nada vos prepara para a Índia. Nada que vos digam, que possam imaginar, vos prepara para a total ausência de uma visão conhecida. Tudo sai fora do nosso imaginário, esqueçam o café simpático na esquina, o prédio de fachada arranjada, a tabuleta que de maneira tão simpática vos informa em que rua estão. A única coisa que podem aprender aqui, é a destruir o vosso referencial ocidental.

Sem guia e apenas com as sábias palavras da Graça Mexia as semanas antes foram passadas entre a internet e olhar o mapa da Índia sem saber o que se escondia por detrás daquelas províncias, com nomes enormes de sílabas que parecem juntar-se por acaso. Se era claro na minha cabeça que nunca ia faltar ao casamento do Akshay, razão que me levou lá, o que estava a fazer indo três semanas mais cedo, sozinho, não era tão claro. Diria que só lá me apercebi que estava sozinho no meio dos 20 milhões de habitantes de Delhi.

Foi sobre os desertos do Paquistão, já de Lonely Planet no bolso, que resolvi seguir o conselho de Graça e ir directo a Delhi. Perto de Agra, Varanasi e Rajastão, torna-se o centro de todos os turistas, viajantes e backpackers que partem nesta viagem. A insegurança é a primeira a aparecer. Apesar de também a espaços durante toda a viagem, rapidamente se percebe que não tem razão de ser. Vai desaparecendo à medida que se vai percebendo que fora do circuito turístico, o povo indiano é lindo na sua cultura, nos seus valores e no seu sorriso.


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